segunda-feira, 9 de maio de 2011

No consulado suíço

O consulado suíço no Rio de Janeiro está  localizado no tradicional bairro carioca da Glória,  Fomos muito bem recebidos pela responsável do processo de vistos para a Suíça. Entregamos todos os documentos solicitados e faltou apenas a nota expeditória do cartório na qual declara que meu estado civil era solteira antes do casamento. O  modelo atual de certidão de casamento não informa o estado civil dos noivos antes do casamento. Nesse caso,  a imigração exige uma nota oficial do cartório que comprova meu estado civil.  Eu não tinha entendido como seria essa nota expeditória e no cartório também não conheciam esse documento, então fiz uma declaração do meu estado civil e reconheci firma da assinatura. A declaração com firma reconhecida não foi aceita no consulado e a responsável disse então para eu enviar por sedex a certidão de casamento de inteiro teor, pois lá há declarado o estado civil dos noivos antes do casamentoo.
O  atendimento no consulado foi ótimo e saímos de lá muito tranquilos e confiantes que dará tudo certo e conseguirei o visto D para a minha permanência na Suiça.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Casamento Civil

A burocracia para o casamento civil aqui no Brasil foi bem menor do que imaginávamos. Todo o processo é feito diretamente no cartório e lá recebemos todas as informações necessárias e documentação exigida:
 para o estrangeiro:
Certidão de Nascimento original com tradução;
Comprovante de Residência;
Declaração de Estado Civil com tradução;
Atestado de antecendentes criminais e nada consta (policia federal e justiça federal) - pode ser obtido pela internet;
Cópia autenticada do Passaporte.

Para mim foi exigida a documentação habitual de casamento civil: certidão de nascimento ; comprovante de residência; cópia e original do CPF e RG.

De acordo com a lei suíça, o casal precisa escolher um sobrenome comum para ser o nome da família. No nosso caso decidimos manter o sobrenome de Lukas pois achamos que me ajudaria na minha integração na Suiça uma vez que Moser é um sobrenome tipicamente suíço, equivalente ao nosso Silva. Dessa forma passo a ser Raquel Moser e os nossos filhos também terão apenas esse sobrenome.

A burocracia veio depois do casamento para comunicar nossa união na Suíça. Entramos no site da  embaixada e consta a lista de documentação exigida para oficialização do casamento:
  • 1 via original recente da Certidão de Casamento com a menção do estado civil dos noivos antes do casamento (com data de emissão máxima de 6 meses); 
  • 1 via original recente da Certidão de Nascimento do(a) cônjuge não suíço/a (com data de emissão máxima de 6 meses);
  • 2 copias autenticadas do passaporte (das páginas com os dados pessoais e foto) ou da carteira de identidade (R. G.) do(a) cônjuge não suíço/a; 
  • Caso o(a) cônjuge suíço(a) não esteja matriculado no Consulado competente, por favor, enviar 2 copias do passaporte suíço (das páginas com os dados pessoais e foto) ou da carteira de identidade suíça, endereço, telefone na Suíça e indicação do lugar de nascimento; 
  • Formulário com informações adicionais para o registro de um casamento devidamente preenchido, datado e assinado por ambos os cônjuges.
Entretanto conseguimos informações mais completas quando telefonamos para o consulado no Rio de Janeiro. Os funcionários foram muito simpáticos e atenciosos e nos informaram que teriamos que apresentar a documentação pessoalmente no consulado, além de não precisarmos fazer a tradução dos documentos em português. O processo para oficialização do casamento na Suíça e a liberação do visto para reagrupamento familiar leva em média 02 meses.